Política
João explica intervenções em hospitais, defende afastamento de secretários e rechaça aliança com o PDT: “Imaginação fértil”, diz
Governador defendeu que os secretários e auxiliares investigados tenham o direito de se afastar das suas funções para que possam apresentar a população as suas justificativas.
11/10/2019
O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), em solenidade no Palácio da Redenção, na manhã desta sexta-feira (11), comentou sobre a intervenção nos hospitais Metropolitano, em Santa Rita, e do Regional de Mamanguape, após a deflagração da 5ª fase da Operação Calvário, que investiga desvio de recursos públicos na saúde e educação do Estado.
Segundo o chefe do Executivo estadual, ela ocorrerá no mesmo mote em que foi realizado a intervenção no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, pós-Cruz Vermelha, afastando os envolvidos e priorizando os serviços para que a população não seja prejudicada.
“Nós temos que tomar as providências para que os hospitais não deixem de prestar os serviços, esse é o ponto fundamental. O afastamento de pessoas das OS demonstra claramente que para o Estado o que importa é que a população não perca a qualidade dos serviços. Nós já mostramos que isso é possível fazer como no Hospital de Trauma”, disse, ressaltando ainda que é preciso ter “cabeça fria, equilíbrio e tomar as providências que precisam ser tomadas”, concluiu.
Exonerações – Na oportunidade, João defendeu que os secretários e auxiliares investigados tenham o direito de se afastar das suas funções para que possam apresentar a população as suas justificativas.
“Nós precisamos avaliar a situação com o devido cuidado e respeito que eu tenho pelas pessoas. É importante que elas [secretários] e os auxiliares que colaboraram com esse governo tenham a possibilidade de exercer o seu direito de defesa, porque elas são colocadas nesse tipo de situação sem sequer ser ouvidas”, afirmou.
Aliança com o PDT – Azevêdo afirmou ainda que não esteve reunido com Ciro Gomes, do PDT, rechaçando, no momento, qualquer migração partidária, criticando setores da imprensa que divulgaram a informação erroneamente. “Vocês que fazem a imprensa tem o direito de escrever o que quer e o que pensam, evidentemente algumas coisas são verdades e outras passam simplesmente pela imaginação que é fértil de muita gente”, disparou.
Da Redação
Portal WSCOM
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