Policial

Ex-zelador é preso por suspeita de participação em crime de estupro no Colégio GEO Tambaú

O mandado de prisão proveniente da 5ª Vara Criminal, após duas tentativas, atendendo a um pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB).


16/03/2019

Central de Polícia Civil em João Pessoa (Arquivo)



Foi preso, nesta sexta-feira (15), o ex-zelador suspeito de ter participação no crime de estupro cometido por alunos no interior do do Colégio Geo Tambaú, localizado em bairro nobre de João Pessoa. O mandado de prisão proveniente da 5ª Vara Criminal, após duas tentativas, atendendo a um pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Ele foi levado para a Central de Polícia do Geisel, onde encontra-se recluso.

 
O advogado de defesa do suspeito, Thiago Beltrão, afirmou que ainda não teve acesso aos termos de fundamentação para a prisão do ex-zelador, que deverão ser liberados neste sábado (15), durante a audiência de custódia a ser realizada no Fórum Criminal.

Ainda segundo Thiago Beltrão, o ex-zelador vinha respondendo ao processo em liberdade com algumas restrições cautelares, a exemplo de não poder se ausentar da comarca de João Pessoa, de não frequentar bares e de se recolher no período noturno, entre outras, conforme determinação do juízo da 1ª Vara Criminal.

“Porém surgiu uma nova denúncia relativa aos mesmos fatos anexos sobre esses supostos abusos, que foi para a 5ª Vara Criminal e o juízo da referida Vara entendeu por decretar a sua prisão preventiva. Amanhã, teremos acesso ao decreto de prisão, faremos os requerimentos necessários pedindo a liberdade do acusado e, a partir de segunda-feira (18), entraremos com habeas corpus e pedido para que o juiz da 5ª Vara revogue a prisão, bem como pedindo a reunião dos processos por se tratar de fatos conexos”, explicou o advogado de defesa.


Suspeita de participação no crime


Segundo informações da Polícia Civil, o zelador participava do ato de estupro e impedia a entrada de outros alunos no banheiro enquanto três adolescentes cometiam o crime. O homem foi demitido da escola em maio de 2018.

 

Os três adolescentes permanecem apreendidos após terem pedidos de liminar negados nesta sexta-feira pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida.

 


Por Redação
Portal WSCOM



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