Paraíba

WS adverte: projeto do Porto do Capim pode ser “Estelita” de João Pessoa


14/04/2019

Jornalista e analista político Walter Santos

O jornalista Walter Santos comenta, neste domingo (14), a implantação do Parque Sanhauá pela Prefeitura de João Pessoa, em um processo de urbanização do Porto do Capim, no Centro Histórico da capital.

Leia:

‘Parque Sanhauá: como e porque a nova destinação do Porto do Capim será a “Estelita” de João Pessoa

Semana finda e já diante de nova fase histórica da vida presente com o saldo de decisão do prefeito Luciano Cartaxo de anunciar como fato resolvido a implantação em breve do Parque Sanhauá – uma intervenção urbanística no Porto do Capim , em João Pessoa, chova ou faça sol.

A posição determinada do prefeito está longe de se dizer com todas as letras, como se diz lá na Torre, que é situação resolvida. Muito pelo contrário.

REAÇÃO DE TAMANHO BIG –

 A dados de agora, o Blog teve acesso a informações de que a reação planejada de movimentos sociais e de moradores do Porto Capim deve criar o maior problema politico social do Governo Cartaxo podendo se assemelhar ao movimento do Estelita, área no Centro Histórico de Recife, bombardeada de enfrentamentos que impediu sua concretização.

O QUE VEM POR AÍ

A partir da próxima semana, estudantes, professores e ativistas culturais anunciam a ocupação do Porto do Capim para resistir contra o modelo anunciado pelo prefeito porque, segundo os argumentos, ferem a vida de mais de  1 mil pessoas moradoras sem abrigo real e convincente para sua saída destinada a lugares da periferia.

O movimento pelo Porto do Capim passou a contar com o apoio do IABPB, Sindicato dos Engenheiros, Associação dos Artistas do Centro Histórico, como sempre de professores e alunos da UFPB e de intelectuais porque entende, na essência, uma conduta arbitraria e não convincente do modelo de ocupação.

CIDA E A ESQUERDA CONTRA

Todos os vereadores socialistas da cidade estão contra a forma de implantação. Na semana finda surge a inserção da deputada estadual Cida Ramos decidida a enfrentar o prefeito até admitindo buscar a via judicial para impedir a ação abrupta.

Trocando em miúdos, como diria Maria Júlia – minha mãe e filósofa da Torrelândia, não é recomendável agir na direção contrária ao povo.

Luciano Cartaxo vai enfrentar o pão que o diabo amassou se agir na porrada.’

 



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