O  jornalista e analista político Walter Santos aborda nesta terça-feira (15) os novos desdobramentos da Operação Calvário, que tiveram novo capítulo hoje. WS analisa o recolhimento dos principais nomes da Base Governo sobre o caso.

“O processo anda sem comandante porque os principais líderes João Azevedo (atual) e Ricardo Coutinho (anterior) resolveram retrair”, diz.

Leia na íntegra:

‘A conjuntura sem capitão deixa cenário incerto, inseguro e sem comando

A quinta fase da Operação Calvário na Paraíba gerando alta tensão entre atores próximos do Governo do Estado, sobretudo da gestão anterior, e do PSB por conta das prisões e mandados de busca e apreensão tem gerado muitos desdobramentos e uma só constatação: o processo anda sem comandante porque os principais líderes João Azevedo (atual) e Ricardo Coutinho (anterior) resolveram retrair.

Ninguém duvida da mobilidade e iniciativas, por exemplo, do ex-governador, mas desde que tudo estourou ele ainda foi ao interior dar algumas declarações só que ultimamente se recolheu.

Da mesma forma, em meio às novidades, o governador João Azevedo tem sido blindado e, à exceção de algumas entrevistas, ele não se envolve na linha frente com o conjunto de dados e problemas.

NINGUÉM SABE E ESPECULA

Além do mais, a tal Base do governo anda inquieta e atônita porque ninguém ainda sabe se chegará em parlamentares governistas, nem taticamente recebem instruções sobre como proceder no debate conjuntural.

No mais, são muitas especulações e a certeza de que está faltando um capitão disposto a enfrentar a onda braba à vista e dar rumos estratégicos.

Por enquanto prevalece o espanto e o medo.’

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Portal WSCOM