Política
Walter Santos analisa ‘a farsa da Lava Jato’: “É grave, tem estilo e é copiada”
03/07/2019
O jornalista Walter Santos opina nesta quarta-feira (3), em seu Blog, sobre o discorrer da relação entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores no âmbito da Lava Jato, reveladas pelo The Intercept Brasil.
Leia:
‘A farsa da Lava Jato é grave, tem estilo e é copiada; há uma “nova” cultura espalhada com perigo
Para início de conversa, vamos deixar bastante claro: todo combate à corrupção, onde quer que seja, precisa existir para valer. Esta consciência, contudo, não pode servir de mote para que os operadores do Direito, sobretudo a Justiça e o Ministério Público, desrespeitem as normas, transgridam a ética e muito menos usem a força do direito de forma parcial, partidarizada.
Esta é a essência que transforma a cada dia um instrumento importante, em tese de combate à corrupção, no caso a Lava Jato, no maior engôdo jurídico de todos os tempos porque, como comprovam vários documentos disponíveis, serviu apenas de conduta ilegal para eleger Bolsonaro mandando prender ilegalmente o ex-presidente Lula.
MORO, DALLAGNOL E “OUTROS”
A farsa, o conluio – é esta mesmo a expressão exata, conforme atestam os documentos, levou o ex-herói Sérgio Moro com seu marionete preferido Dallagnol, a se constituir no falso brilhante atingindo fortemente a Democracia brasileira a serviço dos interesses americanos.
Os últimos fatos expostos, sem contar o grande escândalo a envolver Moro fora do Pais como denuncia advogado espanhol, se somam com muitas ilegalidades e até ensaio refeito de desvios públicos, como montou Dallagnol com R$ 2.5 Bilhões da Petrobrás, provando que tanto o juiz quanto o procurador transgrediram as leis e precisam pagar por estes escandalosos fatos.
A SINTESE DE UM SÉRIO PROBLEMA
O que Moro e Dallagnol fizeram deve estar se repetindo nos estados, onde em nome do indispensável combate à corrupção possa estar em pleno exercício táticas de desrespeito ao Estado Democrático de Direito mantendo prisões provisórias em permanentes e com indícios de alvos políticos.
O suicídio do reitor de Santa Catarina é um exemplo concreto dos crimes cometidos em nome do combate à corrupção. Justiça e MP não precisam de espetáculos mortais produzindo vítimas nesse nivel.
O caso de Dallagnol, por exemplo, em torno do senador Jaques Wagner, querendo envolvê-lo por perseguição politica, não deve ser o único. Aliás, o procurador precisa ser punido exemplarmente.
ALÉM DE TUDO
É claro que o instituto MP precisa ser preservado sempre, mas seus integrantes precisam agir dentro da lei e não a serviço da politica partidária.
É por isso que a norma aprovada no Senado é instrumento que corrige abusos.
UMAS & OUTRAS
…Moro e Dallagnol estão causando a mais grave crise da reputação da Justiça e Ministério Público brasileiros. Estão levando ao abismo, que como.riz Cartola, cavado com os próprios pés.
…O coordenador do PROCON-JP, Helton Renê, garantiu em conversa conosco que a norma aprovada pelos deputados estaduais de por fim à cobrança.nos estacionamentos privados é inconstitucional.
…O ministro do TCU, Vital do Rego filho está de volta à cena nacional. Anotem.
… A virose pegou o Secretário de Turismo de João Pessoa, Fernando Milanez.
ÚLTIMA
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