Paraíba

Vacinação contra Influenza segue até o dia 26 em 2.377 postos na Paraíba

Vacinação


21/04/2013

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, iniciada no dia 15 deste mês, seguirá até a sexta-feira (26). Nesse sábado (20), o secretário de Estado da Saúde, Waldson Souza, pediu que a população se engajasse nessa mobilização para que a Paraíba atinja a meta de cobertura vacinal.

Em solenidade na Praça Rio Branco, Centro de João Pessoa, que serviu para lançar oficialmente a ação no Estado, dar visibilidade à campanha e reforçar a necessidade de comparecimento aos postos de vacinação, também estiveram presentes Adalberto Fulgêncio (secretário de Saúde da Capital) e a gerente executiva de Vigilância da SES, Talita Tavares, além de outros profissionais da área de saúde.

A campanha tem como tema “Quem lembra da vacina se protege da gripe”. Este ano chegou à 15ª Edição da campanha.

“As pessoas que se classificam dentro dos grupos prioritários devem procurar o posto de saúde mais próximo de casa para atualizar o cartão de vacina”, disse o secretário Waldson Souza. Ele destacou que o Governo do Estado tem se esforçado para oferecer atendimento de qualidade à população com o funcionamento de 33 hospitais, além da organização das redes de assistência em parceria com os municípios.

Para o secretário de Saúde de João Pessoa, a campanha é de extrema importância por estar focada nos grupos de risco. Adalberto enfatizou a parceria com o Governo do Estado: “Esse trabalho conjunto é fundamental para elevarmos a qualidade dos serviços”, disse.

Meta – De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, neste ano a meta é imunizar 763.841 pessoas na Paraíba. Na campanha do ano passado, 542.363 mil pessoas foram vacinadas na Paraíba, o que representa 85,20% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Em João Pessoa, a meta é imunizar 80% dos 121 mil habitantes.

Para a campanha no Estado foram disponibilizadas mais de 836 mil doses da vacina distribuídas nos 2.377 postos. Em todo o Brasil, a meta é vacinar, pelo menos, 80% dos grupos prioritários, o que representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. “O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza”, destacou Talita.

A vacina da influenza tem imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas as pessoas estarão protegidas a partir dos 15 dias. Quem foi vacinado no ano passado precisa tomar a dose novamente. Feita com o vírus inativado, a vacina é segura. A única contra indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo.

A ação envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União, das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS).

Grupos prioritários: Idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e portadores de doenças crônicas.

Dados – A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que há no mundo cerca de 1,2 bilhão de pessoas com risco elevado de complicações por gripe. Desse total, 385 milhões são idosos com mais de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica. Além disso, há a necessidade de proteger os profissionais que atuam na assistência aos doentes visando a preservação desta força de trabalho e secundariamente evitar a propagação da doença para a população de alto risco.

As campanhas de vacinação contra a influenza são realizadas no país desde 1999. O primeiro ano contemplou somente a população de idosos a partir de 65 anos de idade, estendendo-se, já no ano seguinte (2000), para idosos a partir de 60 anos de idade. Considerando os registros disponíveis desde o ano de 1999 ate 2012, o número de doses aplicadas a cada ano nas campanhas foi crescente, compatível com o aumento dessa população.



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