A história das pessoas diferenciadas de Catolé do Rocha; 34 anos depois Gegê repete Chico César

Para Pedro Osmar

A grande, média e pequena Midia precisaram conviver a partir desta terça-feira com o inicio de Greve de Fome de um pequeno grupo de ideólogos, que almeja só sair defronte do STF quando a Justiça soltar Lula, mesmo assim passa a ser referência de liberdade para o mundo diante da arbitrariedade legal.

Nunca o Supremo enfrentou tamanho vexame que mexe com cada um dos 11 ex-iluminados.

É inaceitável, segundo os melhores pensadores do mundo, a postura perseguidora do aparato judicial brasileiro contra Lula.

QUEM É GEGÊ

Neste contexto de singular decisão e coragem de defender a Liberdade até de não se alimentar está Gegê, irmão de Chico Cesar – este também reconhecido brasileiro de origem de Catolé do Rocha – correndo riscos de vida, como seu irmão Cesinha, 34 anos anos atrás.

O conheci quando Chico se instalou bem em São Paulo e me hospedava na Alameda Alceu perto do MTV. Pablo e Vinicius, meus filhos, participaram do “Beradero”.

MOTIVAÇÕES

Desta feita, em que pese a nobreza das duas atitudes, a de agora de Gegê tem uma conotação global porque mexe com Estado Democrático de Direito, o aparato Judicial comprometido visivelmente diante da frágil justiça brasileira.

O CASO ANTERIOR VS REALIDADE

Quando Chico César fez Greve de Fome em João Pessoa em 1984, logo depois de abrigá-lo como repórter Jornal O Norte, em João Pessoa, a causa nobre chicoceseana era contra o aumento no preço do Bandejão – 0.8%.

Há que mensurar que, no Caso de Gegê, o patamar do “bandejão” é infinitamente maior. Se refere ao maior lider popular de esquerda vivo de todo o mundo.

O STF vive entre o Direito, a covardia de sê-lo não justo e a cobrança do mundo e da história.

LIBERTÁRIOS DA IGUALDADE

Gegê é irmão mais velho de Chico e tem dedicado toda a vida a lutar pelos Sem Teto. Sacrificou tudo, até a familia para defender em pleno século de extrema alienação ou busca pela extrema intolerância, ele sempre o lider nem sempre anônimo pela dignidade de moradia para os mais pobres de São Paulo.

Mesmo o mínimo defendido e cobrado ele é traduzido como ativista comunista. Não é, é ato humanistamente defensor de vida digna para os mais pobres.

OS RISCOS DE AGORA

Ninguém se iluda que o STF pode endurecer o jogo, só que agora, Gegê e todos não se pertencem mais e passam a ser simbolos da resistência em favor de uma Justiça soberana na qual o Estado de Direito precisa ser muito respeito com Lula Livre na simbologia maior.

O Supremo passou a ser alvo do Mundo Diplomático pela inexistência de respeito à soberania do Direito brasileiro e universal porque se manifestou, infelizmente, como parte do Golpe contra Lula e Dilma.

SINTESE

Pelo que ouvi, o bairro da Torre está com Gegê e não abre nem diante de um trem carregado de dinamite.

Toda João Pessoa, Paraiba, Nordeste e Brasil democraticos estão assim.

ULTIMA

“ O cancão vai piar…”