O superintendente adjunto da Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade de João Pessoa), Roberto Pinto comentou a matéria publicada pelo Jornal A União desta sexta-feira (25) sobre o volume de atropelamentos na região metropolitana de João Pessoa. A matéria lembra que foram 1.053 pessoas só no ano de 2013. De acordo com Pinto, os números apresentados são bastante preocupantes e acrescentou que durante 2013,10 mil acidentes foram registrados apenas na capital paraibana. “A Semob vem trabalhando muito nesse sentido, pois entendemos que o pedestre é sempre a parte mais frágil”, atenta.

Segundo a matéria de A União, no ano passado foram 79 mortes por atropelamento e este ano já foram registradas 20 óbitos pelo mesmo motivo. Apenas este ano, 265 pessoas já foram atendidas na Rede Hospitalar do Estado devido a atropelamentos em João Pessoa.

O gestor explica que os equipamentos para controle de velocidade são importantes, já que o excesso de velocidade é um dos principais responsáveis pelos acidentes, inclusive dos atropelamentos e que a gravidade dos acidentes é proporcional a velocidade. “A velocidade é sim a maior causa dos acidentes. Se um veículo está trafegando a 30 km/h, o risco de morte em caso de acidente é de 5%, mas se você está a 50km/h, esse risco passa a ser de 45%. A 100 km/h, a chance de haver vítimas fatais é de quase 100%”.

Pinto defende que os redutores de velocidade são instrumentos eficientes na redução de acidentes. “Se você trafega mais devagar, há tempo para uma frenagem ou manobra que evite um acidente. Em alta velocidade, há ainda a possibilidade de perda de controle do veículo, que pode subir na calçada e atingir um pedestre, como já aconteceu. O respeito ao pedestre é um ato de amor ao próximo e a si mesmo”, reforça.

Ele acredita que a maioria das pessoas está compreendendo a necessidade de  respeitar os limites de velocidade. Entretanto, para que o número de acidentes e de vítimas seja reduzido, Pinto defende que é preciso também educar as pessoas para o trânsito, para o respeito às normas, como não usar o celular, e investir em uma cultura de paz. Por isso, diversas campanhas são realizadas ao logo do ano.