Política

‘Quando a diplomacia brasileira no mundo, em especial nos EUA, exige critérios além do querer de plantão; conheça os riscos’, por Walter Santos

O blog de Walter Santos analisa a polêmica indicação do presidente Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington.


17/07/2019

Imagem reprodução - Embaixada do Brasil em Washington/Foto: @DR



O blog do jornalista e analista político, Walter Santos, analisa nesta quarta-feira (17), a polêmica indicação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sobre a nomeação do seu filho, Eduardo Bolsonaro, a mais importância Casa de diplomacia brasileira fora do país, a embaixada em Washington, nos Estados Unidos.

 

O “nepotismo injustificável e ilegal” são alguns dos temas abordados pelo blog. Confira:

 

Quando a diplomacia brasileira no mundo, em especial nos EUA, exige critérios além do querer de plantão; conheça os riscos

O mundo civilizado anda perplexo com as inúmeras medidas adotadas pelo Governo brasileiro, na versão Jair Bolsonaro, abrigando inúmeros retrocessos de politicas públicas de interesse global e até afronta legal ao universo altamente exigente da diplomacia ameaçando agora com a nomeação de Eduardo Bolsonaro na Embaixada de Washington pela desqualificação intelectual e ao sério problema de nepotismo injustificável e ilegal.

A indicação para a mais importante embaixada brasileira, a de Washington(EUA), exige uma série de ponderações extra relações com o Poder Executivo (Donald Trump) de plantão porque o diplomata/embaixador precisa ter domínio e trânsito reconhecido em nome do Brasil com outros setores, além de Governo, como o Congresso Americano, inclusive com os Democratas, hoje maioria na Câmara.

 

Sem essa credencial, tudo significa desmantelo diplomático com proporções gravíssimas aos interesses brasileiros nos EUA.

 

DESMORALIZAÇÃO INJUSTIFICÁVEL

Nenhum Governo brasileiro ousou regredir tanto quanto o de Bolsonaro, já na indicação do chefe do Itamaraty, com o diplomata Ernesto Araújo – personagem medíocre da mais expressiva contribuição ao retrocesso diplomático brasileiro, como nunca havia, servindo de manobra deprimente ferindo nossa soberania ao servir de mamulengo dos interesses americanos na América do Sul.

 

Além do mais, a nomeação de diplomatas passa por uma rigorosa exigência de critérios ao longo dos tempos, portanto, a existência em menção de Eduardo Bolsonaro é um absurdo imensurável ao universo diplomático brasileiro, que exige respeito.

 

MEDIDAS URGENTES A SE TOMAR

O Senado Federal em primeira instância está sendo convocado a barrar este insulto e agressão de imediato. A Casa Alta representante do Estado brasileiro precisa reagir impedindo a nomeação.

 

É isso ou isso, senão é a desmoralização terminando tudo no enfraquecido e desmoralizado STF.



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