Política

Procurador contesta MPF após pedido de paralisação de obra do Parque Sanhauá: “Divergimos”


19/07/2019

Novo Parque Ecológico Sanhauá (Divulgação)

O procurador da Prefeitura Municipal de João Pessoa, Adelmar Régis, contestou a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) de não iniciar a aplicação de recursos federais na obra do Parque Ecológico Sanhauá, projeto turístico que a prefeitura pretende construir na área onde está localizada a comunidade tradicional ribeirinha Porto do Capim, no centro histórico da capital.

O MPF apontou ausência de regularização na cessão da área onde a prefeitura pretende construir o parque turístico, de propriedade da União. Mas segundo Adelmar,  já existe legislação passando a posse da área para a Prefeitura.

“A recomendação  foi fundamentada na suposta ausência de cessão por parte da união para o município da área. Respeitamos, mas divergimos do posicionamento do MPF, tendo em vista que existe a legislação federal, a lei 13.240 de 2015, que ela no seu artigo 15 já transfere aos municípios os logradouros públicos que sejam parcelamento de solo para fins urbanos e que sejam localizados em terrenos de domínio da união”, argumentou o procurador.

Ele continuou, afirmando que “se já existe uma legislação federal transferindo, o município entende que não há necessidade de cessão formal da união”. Segundo Adelmar, já existem pareceres semelhantes pela Advocacia Geral da União (AGU) para casos similares.

Recomendação

MPF fixou prazo de dez dias, a contar do recebimento das recomendações, para que a PMJP, a CEF e a construtora informem as medidas adotadas para o cumprimento das respectivas recomendações ou as razões para não acatarem as medidas recomendadas. Prefeitura, Caixa e construtora foram informadas que o não acatamento das recomendações poderá dar ensejo ao ajuizamento das ações judiciais cabíveis.

 Por Redação / Portal WSCOM



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