Por Walter Santos
Portal WSCOM

O desabafo de Aracilba Rocha comove diante da “sentença prévia” do GAECO e a inocência comprovada

A engenheira Aracilba Rocha resolveu falar, mesmo que em Cultura telegráfica, rápida, abordando difícil tema e fase em sua vida em que se vê denunciada pelo GAECO por força de processo de desvios alheios mas, emocionada, repetindo aos quatro cantos sua inocência atestada até pela delatora e ex-Secretária Livânia Farias. E o Grupo não se sensibilizou.

Aracilba Rocha fez uma abordagem emocionante:

– Tudo começou por conta de uma reunião realizada na Secretaria de Segurança Pública do Estado, em 2011. A denúncia a mim imputada é como se fosse alguém que quase assombradamente, estivesse envolvida numa trama insana”, ressalta ela, para enfatizar:

– Porém, está demonstrado no depoimento da colaboradora depoente ( no caso Livânia), que ” Aracilba não tinha nenhum interesse nisso”. “Aracilba não tinha nada a ver com esse processo”, é o que está nos autos.

A DOR MAIOR

Apesar do registro claro da delatora, nem assim o GAECO a poupou e insistiu na força draconiana em voga no País;

– Mesmo assim estou denunciada. Não há qualquer prova da minha participação.

AINDA PIOR

Nesse período citado pelo escândalo, ela lembra até que vivia tratando de um câncer :

– Nessa época estava em tratamento com Radioterapia- frágil. Sou apenas uma mulher, mãe, viúva muito jovem que criou seus filhos com muito trabalho e perseverança, revela seu real teor de verdade.

Sozinha na vida, ela acaba se despedindo pedindo orações pelo Poder da Graça de Deus, como que descrente do Poder da Justiça dos homens.

– Peço pois a todos que puderem, que façam a oração pelo Poder de Justiça de Deus. Para quê diante do mal eu possa sobre as asas de Deus encontrar forças e refúgio”, Aracilba Rocha.

REFLEXÃO EM TEMPO

O caso em tela merece reflexão mais a fundo porque, guardadas as proporções, a denúncia do GAECO – importante órgão do MPPB – insinua pressa em juízo de valor antecipado, carece de provas cabais, como expressa Aracilba inocentada por Livânia, mas “punida” antecipadamente porque a espetacularização emite sinais de condenação pelo mero fato de expor as pessoas.

O depoimento de Aracilba certamente terá efeito como peça jurídica a seu favor, entretanto nada mais vai repor de agressão inominável diante da exposição apressada de uma gestora digna, honesta até prova em contrário, misturada em lugar indevido.

Os Doutos e indispensáveis promotores precisam se advertir com mais rigor para não imputarem dores indevidamente porque, como diz a canção “quem vai pagar por isso?”.