O músico Zé Trovão lança seu terceiro CD no dia 28 de fevereiro, às 19h, na Livraria Leitura, no Manaíra Shopping. Voltando ao cenário musical de uma forma inusitada e inovadora, o CD ‘Já acharam Walter?’ será apresentado em um mini-show com a participação dos músicos Letinho, Zé Mauro-violino, Jorge Negão e Paulo Batera. A entrada é franca.

Considerado um poeta cantor, este trabalho de Zé Trovão é visto como uma grande novidade na MPB por ser uma obra denominada lítero-musical. Segundo comentário de Beatriz Lerucci, o trabalho “é entremeado de poemas inclusos dentro de letras também poéticas, ao mesmo tempo há algo de narrativo como se fosse um livro melódico, onde personagens são descritos de maneira ora irônica, alegre as vezes nostálgicas. O poeta-cantor aparece recitando em cenas inesperadas , ora comenta a si mesmo como se outro fosse vendo-se no protagonista ou cantando ao lado do narrador”.

Walter é um personagem detetive que investiga, procura sua identidade perdida, mas que pode ser achada em personagens de outras músicas existentes no CD, que tem 13 faixas: Universo e vida, Sebastião Bach, O último Rango em Paris, Marcha do Bacana, De Karma e osso, Let it Dylan, Já acharam Wálter?, Academia Brasileira de Bestas, Poeta não tem classe?, Na praia da Penha, Decanto dos sentidos, Tempo de esfera e Viagem ao centro do eu.

Perfil

Zé Trovão começou na música nos anos 80, publicando seu primeiro trabalho em fita cassete “Decanto dos sentidos” em parceria com o compositor Cacá Ribeiro. Após uma significativa pausa e muito tempo depois, estimulado por amigos, retomou a carreira com o cd “Antes que o disco voe” cuja musica Albatroz teve grande destaque em rádios do Nordeste.

Logo após, gravou o DVD “Tempestade de ritmos”. Os resultados favoráveis o estimularam a gravar o CD “Vale apena vir do ovo – músicas para chocar”, com boa repercussão na Paraíba, Pernambuco e nos círculos cariocas e depois transformado em DVD. Zé Trovão também é autor dos livros: "Pra artista ruim, tomate no fim", "Até onde sua cabaça for", “O mundo invisível no limite das descobertas".