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Mari Paraíba nega decepção com carreira artística: ‘Não me deslumbrei’

FAMA


12/01/2013



Convites não faltavam. Eram ensaios fotográficos, entrevistas, participações em programas de televisão. Mas, em nenhum momento, as possibilidades que se abriram no mundo artístico após posar para uma revista masculina influenciaram Mari Paraíba a abandonar o vôlei de quadra. Segundo a ex-ponteira do Minas, a decisão já estava tomada antes mesmo de estampar a capa da publicação.

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Mari Paraíba, Vôlei, Rio de Janeiro e Osasco (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)Mari prestigiou o clássico entre Rio e Osasco nesta sexta (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)

Sem qualquer vergonha de admitir que aproveitou a exposição na mídia ao máximo, a jogadora e modelo nega que tenha se deslumbrado com a fama e, depois, se decepcionado. Para Mari, sua opção por retornar ao esporte, agora no vôlei de praia, é obra divina.

– Especularam que eu só queria ser famosa, ser atriz. Eu queria me sentir feliz com o que fosse no momento. O que aparecesse era lucro em termos de trabalho, mas eu não me deslumbrei e nem parei de jogar por causa da revista. Minha família sabia de tudo, que eu não estava mais feliz na quadra, mas quando você está na mídia sua imagem fica muito exposta, e as pessoas especulam e falam o que querem. Tudo aparece muito de repente na minha vida, e se estou voltando para o esporte é porque é coisa de Deus. Quero procurar jogar e estudar, dar meu máximo nessas duas coisas.

A vontade de cursar o Ensino Superior já foi comunicada ao técnico Ednílson Costa, com quem Mari está treinando na Escola de Educação Física do Exército (Esefex) na Urca. A atleta espera conciliar a nova rotina na praia com os estudos ainda neste semestre. A única dúvida é sobre qual ramo da comunicação seguir: jornalismo ou publicidade.

– Já estou procurando vestibular para fazer e espero definir tudo até o final do mês. Penso em cursar jornalismo, mas também cogito publicidade, alguma coisa assim na área de comunicação. Eu quero correr atrás porque sei que o vôlei não é para sempre. São poucos os técnicos e os clubes que incentivam as atletas a continuarem os estudos. Várias meninas não terminaram o segundo grau, algumas pararam ainda no ensino fundamental.

Por enquanto, Mari divide seu tempo entre treinos de adaptação à areia, trabalhos físicos e aulas no curso inglês. Ainda sem data para estrear, a expectativa é que a atleta esteja apta para competir em torneios Challenger no meio do ano. Para o segundo semestre, os planos são para que a ex-ponteira atue ao lado de Fernanda Berti.



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