Política

Marco Aurélio Garcia fará cirurgia no coração nesta quarta


05/02/2013

 O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, fará uma cirurgia no coração nesta quarta-feira (6), informou a assessoria de imprensa. Ele está internado no Insituto de Cardiologia do Distrito Federal, que funciona dentro do Hospital das Forças Armadas, em Brasília, desde o último domingo (3).

Garcia, 71 anos, esteve no hospital neste sábado para fazer exames no coração. No domingo, a equipe médica do instituto pediu que o assessor retornasse à unidade para se submeter a novos exames e ficar em observação até que a cirurgia seja realizada, nesta quarta-feira.

A assessoria não informou quais exames foram realizados nem detalhou a que tipo de cirurgia ele irá se submeter. O estado de Garcia é bom, ele está consciente e conversa normalmente, afirma a assessoria.

Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, Marco Aurélio Garcia auxilia a presidente Dilma Rousseff a tratar dos assuntos internacionais do governo e a acompanha em praticamente todas as viagens ao exterior.

A pedido de Dilma, por exemplo, Garcia teve de interromper suas férias em família em dezembro e ir a Havana, Cuba, para se informar sobre o estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Polêmica na crise aérea
Em 2007, quando era assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Garcia se envolveu em polêmica após ser flagrado fazendo gestos ao assistir uma reportagem que apontava a possibilidade de problemas mecânicos no avião da TAM que se acidentou em São Paulo, matando quase 200 pessoas. Ele reagiu com o gesto de bater uma mão fechada sobre a outra aberta.

Ao "Jornal da Globo", naquela época, Garcia disse que não teria essa reação em público. E negou que estivesse comemorando o conteúdo da reportagem.

“Essas imagens que foram tomadas à revelia, de forma clandestina, refletem concretamente a minha indignação frente a uma determinada versão que se quis passar para a opinião pública, [versão] que creditava ao governo a responsabilidade de um acontecimento dramático", disse Marco Aurélio Garcia que, na ocasião, foi criticado por parlamentares da oposição.



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