Nesta quarta-feira, 24, mais três agências bancárias de João Pessoa ficarão fechadas. De acordo com o Sindicato dos Bancários da Paraíba, ficam sem funcionamento o dia inteiro as agências do Itaú de Tambaú, da Duque de Caxias, no Centro, e a agência 30 Horas, na Rui Carneiro.

Na agência de Tambaú, a principal reivindicação dos bancários está relacionada a segurança, já que o local não possui portas de segurança com detector de metais e coloca em risco diariamente a vida de funcionários, clientes e usuários por facilitar a ação de bandidos.

Nas outras duas agências, assim como as demais que integram o Banco, pautas mais gerais como falta de funcionários, desvio de função, horário estendido, pressão pelo cumprimento de metas, redução de unidades e as precárias condições de trabalho são motivadoras dos protestos.

Agências do Bradesco de JP vão instalar portas giratórias

Após diversas mobilizações realizadas pelos bancários em João Pessoa nas últimas semanas em protesto contra a falta de segurança nas agências bancárias sem portas de segurança, que facilitam a ação de criminosos, o sindicato da categoria revelou que o Bradesco irá instalar os equipamentos em quatro agências da Capital: Cruz das Armas, Epitácio Pessoas, Duque de Caxias e Cabedelo. A instalação das portas deve ser feito em um prazo máximo de três meses.

A notícia foi dada ao presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, pelo diretor do Departamento Intersindical do Bradesco, Geraldo Grando. Geraldo confirmou ao presidente que a instalação foi aprovada pela diretoria do Banco e que três meses é o prazo final para que as quatro agências estejam com as portas em funcionamento.

“Finalmente a direção do Bradesco deu ouvidos a reivindicação do Sindicato, afinal de contas, as vidas de funcionários, clientes e usuários estão sendo ameaçadas. Os últimos três assaltos foram feitos a agências sem portas de segurança, o que levou os funcionários ao adoecimento e instabilidade emocional. As seqüelas resultantes de uma ação criminosa desse porte podem ser irreversíveis, inclusive no Bradesco temos vários casos”, comenta Marcos Henriques.