Policial

Investigadora diverge de promotora do caso Rebeca e não revela motivo do crime

Caso Rebeca


20/07/2015

Ilana Casoy, investigadora e criminóloga que recentemente iniciou participação na investigação do caso Rebeca Cristina, entrou em rota de colisão com a promotora Artemise Leal, nesta segunda-feira (20), ao afirmar que Artemise estaria equivocada em não seguir os indícios que direcionam o padrasto da vítima, Edvaldo Soares, como suspeito de ser o autor intelectual do crime.

A criminóloga apontou no último dia 10, que havia indícios fortes do culpado pelo estupro seguido de morte da jovem em julho de 2011, sem revelar o nome do suspeito. Na ocasião, a investigadora revelou preocupação que as suspeitas ficassem pautadas apenas no exame de DNA, e procurou fazer sua análise desde o começo das investigações.

No entanto, o nome do padrasto de Rebeca, Edvaldo Soares, foi posto a imprensa como principal suspeito. De acordo com Ilana Casoy, a divulgação só atrapalha as investigações policiais e coloca em risco as testemunhas que depuseram no caso.

Ilana Casoy ainda aponta evidências que indicam o padrasto como suspeito que, segundo ela, não podem ser ignoradas. Seu histórico de crime sexual, de acordo com a investigadora, é um fator a se levar em consideração no decorrer das investigações.



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