Paraíba

Homem é preso e seis toneladas de produtos vencidos são apreendidos na Feira da Prata, em Campina Grande


22/09/2019

Um comerciante foi detido e  mais de seis toneladas de produtos vencidos foram apreendidos, na Feira da Prata, em Campina Grande, neste domingo (22). A operação “Feira Legal” ocorreu em toda a área da Feira da Prata e na circunvizinhança, envolvendo mercadinhos e depósitos.

Os produtos apreendidos e que ficaram sob custódia da GEVISA serão incinerados e os responsáveis terão de dar explicações à polícia. E à população fica o alerta de sempre desconfiar de grandes promoções que envolvam alimentos. Por trás de certas vantagens, podem estar grandes prejuízos para a saúde do consumidor.

Segundo Rivaldo Rodrigues, coordenador executivo do Procon, a ação integrada que culminou hoje com essa grande apreensão está se desenvolvendo há mais de dois meses. A ação integrada foi realizada pelo Procon de Campina Grande, a Gerência de Vigilância Sanitária e as polícias Civil e Militar.

“Há mais de 60 dias recebemos da Vigilância Sanitária do município inúmeras denúncias de que havia o comércio de produtos vencidos e adulterados na Feira da Prata. A partir daí o Procon realizou várias diligências no intuito de confirmar se as denúncias eram verdadeiras. Confirmados os indícios, reunimos a Gevisa e as Polícias Militar e Civil para montar essa grande operação. O que chamou a atenção da fiscalização foi a camuflagem, não só da data de vencimento dos produtos comercializados, mas dos comerciantes. Muitas barracas simples tinham por trás grandes depósitos, sortidos com produtos impróprios para o consumo humano. Por isso, além da apreensão de mercadoria, houve também detenções por parte das polícias”, explicou Rivaldo.

“Para se coibir esse tipo de prática, o Procon de Campina Grande vai notificar na próxima semana as grandes redes atacadistas que atuam na cidade a registrarem os comerciantes que fazem grandes compras de produtos que estão prestes a vencer. Com isso ficará mais fácil rastrear o destino desses produtos e acompanhar a ação do comerciante. Evitando que o mesmo adultere a data de validade do produto e engane o consumidor final”, explica Raymundo Asfora Neto, assessor jurídico do Procon Municipal.

Até o final desta manhã, mais de seis toneladas de produtos apreendidos já tinham sido contabilizadas. Mas tudo indica que esse valor pode chegar a dez toneladas.

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Portal WSCOM



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