Futebol

Chapecoense promete tomar medidas contra torcedor que chamou lateral de “macaco”

Na última quarta-feira, após a vitória sobre o Criciúma, Eduardo foi alvo de injúria racial por um torcedor carvoeiro


12/04/2019

Apesar de Eduardo não ter feito Boletim de Ocorrência contra o torcedor do Criciúma que o chamou de “macaco” no duelo da última quarta-feira, no Heriberto Hülse, pela Copa do Brasil, a Chapecoense não vai ficar de braços cruzados.

Em nota oficial, o Verdão do Oeste lamenta o acontecido e garante que “não ficará inerte diante deste ocorrido e lutará para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas. Racismo não é normal e essa atitude não passará”.

A Chapecoense também deixa claro que essa atitude lamentável partiu de apenas um torcedor do Criciúma e que “não representa em nada os torcedores carvoeiros – que receberam, de forma digna e civilizada, a delegação alviverde, fazendo uma bonita festa no Heriberto Hülse”.

TRISTE

A injúria racial aconteceu logo depois da vitória alviverde por 2 a 0, que garantiu a classificação da Chapecoense para a quarta fase da Copa do Brasil. O próximo adversário será o Corinthians.

Quando se preparava para conceder uma entrevista na beira do gramado, Eduardo disse ter sido chamado de “macaco” por um torcedor do Criciúma, que teve a atitude reprovada por quem estava próximo.

LEIA ABAIXO A NOTA DA CHAPECOENSE

Ao deixar o gramado após a partida entre Criciúma e Chapecoense, o lateral Eduardo, infelizmente, foi mais uma das vítimas do racismo. O atleta foi chamado de macaco por uma pessoa que estava na torcida adversária, mas que, certamente, não representa em nada os torcedores carvoeiros – que receberam, de forma digna e civilizada, a delegação alviverde, fazendo uma bonita festa no Heriberto Hülse.

 

Em sinal de respeito e apoio ao atleta e diante de um fato tão infeliz, a Associação Chapecoense de Futebol reitera o seu repúdio, de forma veemente, a qualquer manifestação de preconceito e considera incabível, retrógrado e infundado que, ainda hoje, o racismo seja uma realidade “comum” na nossa sociedade e no futebol – famoso por nos unir nas diferenças.

 

O clube não ficará inerte diante deste ocorrido e lutará para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas. Racismo não é normal e está atitude não passará.

 


Agência Futebol Interior



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