Policial

Caso Rebeca: militar é condenado a 31 anos de prisão pelo estupro e morte da enteada; veja

O advogado de defesa da família de Rebeca, José Jerônimo, considerou justa a pena aplicada ao cabo Edvaldo.


01/03/2019



O cabo da Polícia Militar, Edvaldo Soares, foi condenado a 31 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e estupro da enteada Rebeca Cristina, de 15 anos. Ele foi julgado no Fórum Criminal da Capital em sessão que começou às 9h da manhã dessa quinta-feira (28) e se estendeu por mais de 15 horas, sendo encerrada à meia-noite deste 1º de março de 2019, sete anos após a tragédia.

 

LEIA TAMBÉM: Começa o julgamento do militar apontado como o responsável pelo estupro e morte da enteada; veja

 

Segundo o processo, o cabo Edvaldo estaria acompanhado de um homem ainda não identificado, quando teria praticado os crimes. As investigações apontam que o cabo Edvaldo assassinou Rebeca porque ela teria descoberto um suposto relacionamento do padrasto com um homem. Ele nega o caso e a autoria dos crimes.

 

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) apontou em sua denúncia formalizada junto à Justiça que Rebeca foi morta com um tiro na nuca. “A vítima foi assassinada sem nenhuma chance de defesa, em forma de execução sumária, com um tiro na região occipital, após sofrer estupro.”

 

Na decisão de pronúncia, o juiz Marcos William de Oliveira já havia afirmado que “os crimes de homicídio e estupro estão indiscutivelmente materializados, como apontam os laudos de Exame de Corpo de Delito, causa inafastável do evento morte da ofendida”. O laudo pericial apontou que a causa da morte foi “traumatismo cranioencefálico, decorrente de ferimento penetrante causado por projétil de arma de fogo.”

 

O advogado de defesa da família de Rebeca, José Jerônimo, considerou justa a pena aplicada ao cabo Edvaldo.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //