Policial

Caso Rebeca: começa julgamento do militar apontado como o responsável pelo crime; veja

O julgamento acontece no Fórum Criminal de João Pessoa e conta com um juri formado por quatro mulheres e três homens.


28/02/2019

Na imagem a adolescente Rebeca e o seu padastro, cabo da Polícia Militar, Edvaldo Soares da Silva

Começou na manhã desta quinta-feira (28) o julgamento do cabo da Polícia Militar Edvaldo Soares da Silva apontado pela acusação como o responsável pelo assassinato e estupro da sua enteada, Rebeca Cristina Alves Simões, no ano de 2011.

 

O julgamento acontece no Fórum Criminal de João Pessoa e conta com um juri formado por quatro mulheres e três homens.

 

A defesa do Cabo da PM aponta que existe ausência de provas suficientes para condenação do réu, já o Ministério Público destaca participação integral do militar no crime.

 

ENTENDA O CASO:

 

No dia 11 de julho de 2011, o corpo de Rebeca foi encontrado na Mata de Jacarapé, às 14h30. A adolescente de 15 anos foi estuprada e assassinada no trajeto entre sua casa e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa. Segundo o processo, o Cabo Edvaldo estaria acompanhado de indivíduo ainda não identificado, quando, em tese, teria praticado os crimes.

 

Na decisão de pronúncia, o juiz Marcos William de Oliveira afirma que “os crimes de homicídio e estupro estão indiscutivelmente materializados, como apontam os laudos de Exame de Corpo de Delito, causa inafastável do evento morte da ofendida”.

 

De acordo com o laudo pericial, a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico, decorrente de ferimento penetrante causado por projétil de arma de fogo. Exames de dosagem alcoólica e toxicológica resultaram em negativo. A defesa do “Cabo Ednaldo” afirma que não existem provas que indiquem a coautoria e pediu a impronúncia do seu cliente.

 



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