Política

Cartaxo propõe encontro de contas e diz que Estado é quem deve à prefeitura

Dívida da saúde


02/04/2013



O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), rebateu declaração do secretário de Estado da Saúde, Waldson de Sousa, na manhã desta terça-feira (2), e negou a existência de uma dívida de R$ 45 milhões por parte da Prefeitura da Capital com o Governo do Estado. Os valores seriam decorrentes de gastos com serviços de saúde.

Em contato com a imprensa durante a abertura da Conferência Municipal de Educação de João Pessoa, Luciano Cartaxo afirmou que o Governo do Estado tem evitado o diálogo. O gestor propôs um encontro de contas entre as duas gestões.

“Não sei como alguém fala em diálogo e entra com ação na justiça. Diálogo se faz de maneira tranquila, permanente, num ambiente de negociação. Se o secretário está disposto a fazer o que nós estamos querendo, que é o encontro de contas, será uma boa oportunidade, pois, eu acho que os números apresentados por ele não batem com a realidade”, disse.

O prefeito ainda acusou o Governo do Estado de não repassar a gestão municipal recursos para o Serviço Móvel de Urgência (Samu) e para as Unidades de pronto Atendimento (UPA), entre outros serviços.

“Nós temos, inclusive, repasses que deveriam ter sido feitos pelo Governo do Estado, por exemplo, para pagar os 25% para o Samu e para a UPA, entre outros recursos que deveriam vir do Estado para o município que não têm sido pagos”, comentou.

Entenda

Nesta segunda-feira (1), o secretário Waldson Sousa afirmou que a dívida da PMJP foi gerada em 2012, a partir da não assinatura de um protocolo com o Governo do Estado, cresce R$ 3 milhões por mês.

O Secretário de Saúde da Paraíba, Waldson Sousa, afirmou que João Pessoa acumula uma dívida de mais de R$ 45 milhões e que o pagamento será assegurado junto ao Ministério da Saúde.

Segundo Waldson, a dívida cresce cerca de R$ 3 milhões a cada mês. “A dívida de João Pessoa já ultrapassou os 45 milhões, mas estamos assegurando junto ao Ministério da Saúde uma condução severa, judicializando essa participação. A Paraíba não vai ficar com esse prejuízo em detrimento de qualquer que seja a prefeitura, estamos buscando que o dinheiro volte aos cofres do estado”, disse.



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