Política

Câmara Municipal de Bayeux analisa processo de cassação de Berg Lima nesta quinta (3); confira

A previsão é que a sessão seja extensa e o pedido seja apreciado até o final do dia. 


03/01/2019

Na imagem, o prefeito de Bayeux Berg Lima



Em sessão na Câmara Municipal, os vereadores da cidade de Bayeux se reúnem nesta quinta-feira (3) para analisar o pedido de cassação do prefeito reintegrado ao cargo, Berg Lima. A previsão é que a sessão seja extensa e o pedido seja apreciado até o final do dia. 

 

ACUSAÇÃO
A pauta da sessão diz respeito as acusações de fraudes na locação de veículos. De acordo com a denúncia, um relatório da Secretaria de Gestão e Controle Interno de Bayeux constatou que existiam veículos ‘fantasmas’. Os caminhões tinham sido alugados para serem usados em serviços na cidade, mas não estavam em Bayeux e nunca foram sequer abastecidos. Segundo o documento, foram pagos mais de R$ 30 mil por esses aluguéis. O denunciante, o morador Astero Santos, diz que Berg Lima “foi conivente” com os fatos.

 

DEFESA
De acordo com o Portal Paraíba, o advogado de defesa de Berg Lima, Inácio Queiroz, acusou os vereadores que estão pedindo a cassação do gestor de fazerem conchavos para se instalar na Prefeitura e que o julgamento é político e sem provas.

 

Queiroz também alegou que foram arguidas algumas nulidades, como cerceamento do direito de defesa do prefeito, pedidos de acessos à provas indeferidos, assim como o depoimento do próprio prefeito e uma nova juntada de provas a qual a defesa pediu vistas e teve a sessão marcada antes de esgotar o tempo para averiguação.

 

SESSÃO
O presidente da Câmara, Jefferson Kita (PSB), prometeu que a Casa cumprirá todos os trâmites constitucionais em processo que pede a cassação do prefeito Berg Lima e disse que ofensas pessoais não serão permitidas na apreciação da matéria e ameaçou acionar o Conselho de Ética da Casa. Segundo o parlamentar, a soberania do plenário será respeitada seja qual for a decisão, pela cassação ou manutenção de Berg Lima no cargo.

 

“O plenário é soberano e precisa de uma maioria qualificada de dois terços, ou seja, 12  votos dos 17 vereadores para que haja cassação. A população cobra que se tenha um desfecho, seja favorável ou não para a cidade ter estabilidade”, destacou.

 

Da Redação / Portal WSCOM



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