Política

Bruno confirma candidatura a prefeito de Campina Grande com ou sem o apoio de Romero Rodrigues, em 2020


21/08/2019

Bruno Cunha Lima em entrevista nesta quarta



O ex-deputado estadual Bruno Cunha Lima confirmou, nesta quarta-feira (21), que vai mesmo lançar o seu nome na disputa pela Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), nas eleições de 2020. Em entrevista concedida à Rádio Arapuan FM, o atual chefe de Gabinete do prefeito Romero Rodrigues assegurou que lançará o seu nome para mudar o atual estilo de se fazer política na Paraíba, e que manterá a candidatura com ou sem o apoio do atual gestor campinense.

“Eu pretendo [ser candidato] por entender que o tipo de política que eu faço é alinhado com a expectativa das pessoas. Entendo perfeitamente o que as pessoas exigem nesse momento, também sei que há muita desconfiança por fazer parte de um contexto político, por ter um sobrenome que está na política há muito tempo, tradicional, há uma certa desconfiança e sou consciente disso”, disse.

Bruno Cunha Lima disse que espera contar com o apoio de Romero Rodrigues nas eleições municipais, mas adiantou será candidato em qualquer cenário. “O prefeito tem dito que vai definir o candidato dele próximo ao Carnaval de 2020, e isso não é uma questão semântica, é estratégica. Tem duas formas de ser candidato, ou você é ungido candidato, ou você é escolhido candidato ou você se faz candidato. Eu vou me fazer candidato e disse isso ao prefeito, inclusive, quando ele me convidou para ser secretário”, comentou.

E, Bruno complementou: “Vou me viabilizar para ser candidato e, no momento oportuno, se possível, eu quero seu apoio [de Romero]. Desde ontem começamos uma contagem regressiva de um ano para as eleições de 2020. Temos duas lógicas, ou eu posso esperar para ser escolhido candidato quando o Carnaval de 2020 chegar, quando o grupo possivelmente irá escolher entre os nomes que estão postos, ou eu posso trabalhar na condição de Bruno, que tem um perfil, um estilo, continuando a dialogar com a iniciativa privada de Campina, com o setor produtivo, com o setor acadêmico, com quem pensa a cidade, e, no momento oportuno, se o prefeito entender que o meu projeto combina com o dele, obviamente estarei aberto para receber apoios”.

INSUBORDINAÇÃO?

Questionado se o comportamento não poderia ser interpretado por alguns aliados como ‘insubordinação’ a Romero Rodrigues, Bruno foi direto: “Só existe insubordinação quando há subordinação”, disse.

“Eu me dou muito bem com o prefeito Romero. Eu sou aliado, e amigo do tipo que faz elogios sincero e críticas quando precisam ser feitas. Não há o que se falar em insubordinação porque eu tenho certeza de que o próprio prefeito não quer um subordinado, ele vai querer um aliado. Eu tenho um estilo, e antes de respeitar qualquer coisa, eu respeito o meu estilo, a minha formação, é isso. É bem destoante esse tipo de comportamento do contexto geral da política da Paraíba, eu sei que é, mas também não posso me furtar de falar, de defender aquilo que acredito. E foi assim que, sem comprar um único voto, tivemos 45 mil votos para deputado federal”, concluiu.


Por Redação
Portal WSCOM



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