Política

Wellington Dias explica a nova tática dos governadores do NE para resolver a exclusão de estados na reforma da Previdência


06/07/2019

Wellington Dias é governador do Piauí (Arquivo Web)

Por Blog do Walter Santos

A semana termina com a consolidação concreta da ausência dos estados e municípios na reforma da Previdência Social (PEC 287-2016), aprovada na madrugada da última sexta-feira (5) comissão especial da Câmara dos Deputados. É preciso reconhecer que esta realidade é fruto da dissonância entre o Governo Jair Bolsonaro e a representação dos líderes estaduais/municipais por incompatibilidades.

A realidade posta exige que busquemos entender o papel muito importante dos governadores do Nordeste, sempre em unidade, defendendo pontos comuns em busca de uma equação na Previdência capaz de não punir os setores mais vulneráveis, implodindo a capitalização defendida por Paulo Guedes, mas garantindo fontes de receitas futuras reais e possíveis em debate/construção no Congresso Nacional.

SEM RECURSOS NADA ANDA

Em diálogo com o Blog, o governador Wellington Dias (PT) deixou escapar que agora o conjunto dos governadores passa a centrar foco na defesa de que as novas receitas previstas, ou seja, do Petróleo, bônus de assinatura, óleo excedente/fundo social e Royalties), Securitização da Dívida  Ativa e reequilíbrio do FPE, seja vinculado à cobertura do déficit da Previdência e investimentos.

Esta é a estratégia bem definida para fazer frente ao futuro previdenciário de cada unidade estadual precisando cada uma fazer seu dever de casa de readequações e enquadramento dos déficits que passam a ser resolvidos com os novos recursos listados.

Os governadores do Nordeste se mantêm na vanguarda da conjuntura nacional.



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