Política

Blog do WS: entidades jurídicas precisam agir sobre crimes de Moro/Dallagnol para obter apoio pleno


20/08/2019

O jornalista e analista político Walter Santos comenta, em novo texto, sobre o posicionamento das entidades representativas brasileiras em meio ao escândalo da Vaza Jato que denuncia o procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro. 

Ele aponta que, enquanto as entidades reclamam da nova lei de abudo de autoridade, também precisam se posicionar sobre os supostos crimes cometidos pelos alvos da série de reportagens do The Intercept Brasil.

Leia:

‘No grito de autonomia do Judiciário, como ficam os excessos e o que as entidades acham do modelo Moro/Dallagnol?

A sociedade brasileira, em particular da Paraíba, tem acompanhado com atenção os vários fatos políticos entre os quais a movimentação das entidades representativas do Judiciário, Ministério Público Federal, Polícia Federal, todos reclamando da nova lei de Abuso de Autoridade aprovada pelo Congresso Nacional.

Este é um contexto que leva a sociedade a se solidarizar com os organismos e segmentos envolvidos buscando garantir as prerrogativas destes setores, todos fundamentais para a vida social e de combate à corrupção, mesmo assim é preciso assumir e conviver com o combate aos exageros desses organismos.

SEM RETÓRICA, O QUE ACHAM DE MORO E DALLAGNOL

Não precisa de nhem nhem nhem para ir direto ao assunto: as lideranças e segmentos contestatórios são a favor ou contra os exageros comprovados do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Dallagnol e companhia?

É simples assim. Se as entidades e lideranças aprovam os inúmeros crimes cometidos por Moro e Dallagnol está consolidado o sentimento e postura corporativista em desacordo com a norma legal de se agir com a aplicabilidade do Estado Democrático de Direito.

Também é preciso admitir que a espetacularização das operações para atender acordos setoriais com a mídia cúmplice atentam contra a normalidade de atuação dos setores jurídicos.

EM SÍNTESE

Por que os organismos de fiscalização dos segmentos não funcionam para coibir os abusos?

Dito assim e resolvidas todas as deformações, todo o apoio à liberdade soberana de ação judicial contra os abusos.’

Portal WSCOM



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