O Blog de Walter Santos traz uma abordagem sobre o perfil e vida do professor universitário Tênio Araújo Bezerra de Melo e do artista plástico José Palhano, ambos falecidos nesta terça-feira, 26.

Tênio está sendo velado no Parque das Acácias e Zé Palhano no Crematório.

Eis, a seguir, o texto de WS:

A difícil hora do adeus; Tênio e Zé Palhano levam consigo a silhueta de Gerações do Bem

Terça-feira, 26, de Junho: data / advertência, ao mesmo tempo constatação de que é preciso saber viver, ou simplesmente viver intensamente cada segundo porque por um sopro, num lance de segundos, vez em quando nos deparamos com a despedida abrupta e fatal.

As mortes de José Palhano e Tênio Araújo Bezerra de Melo expressam bem a hora do susto e de interrupção definitiva da vida.

São muitos os comentários e lamentos porque, em que pese a consciência do juizo final, ninguém se vê suficientemente superior para deixar de ser tocado pelo susto e saudades.

Tênio fez o que quis e, em vida, foi eximio na escolha como atleta campeão e craque de várias habilitações ( handebol, futebol, etc) até se credenciar na ciência com professor do Curso de Farmácia da UFPB. Jogamos futebol na Universidade.
Era um cabra bom, gente muito boa e solidário. Um amigo dos seus.

Do seu jeito quieto e de escolhas para convivências selecionadas a dedo, assim era Zé Palhano o escultor de seus próprios sonhos e medos.

Mas, no seu mundo escolhido, fez o quis e amou à sua maneira seus desejos, sem inquietar a ninguém.

Eis o resumo despretensioso, que não seja de reverenciar duas Pessoas de perfil e vida singulares.

Como diz a canção, o nome / a obra imortaliza.