Brasil

Após criticas de Bolsonaro, mnistro vai a Fernando de Noronha discutir tarifa cobrada a turistas

Ricardo Salles irá discutir taxa cobrada de turistas para preservação da região após críticas de Bolsonaro.


17/07/2019

Na imagem o ministro Ricardo Salles



O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, vão a Fernando de Noronha nesta semana para reunião com representantes da concessionária EcoNoronha, responsável pela administração das visitas no parque marinho da Ilha.

No último final de semana, o presidente Jair Bolsonaro criticou o custo do ingresso pago por turistas para visitar o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Em postagem no Facebook, Bolsonaro classificou a taxa como “roubo praticado pelo Governo Federal”.

Atualmente, o turista paga duas taxas para entrar na ilha. O governo de Pernambuco cobra R$ 73 por dia de permanência. Já o governo federal cobra, por meio da EcoNoronha, a taxa de R$ 106 para brasileiros e R$ 212 para estrangeiros. Essa taxa é para entrar nas praias do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, uma unidade de conservação federal. A concessionária administra o parque desde 2012, e o contrato com a União para a prestação do serviço vai até 2027.

 

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que administra os parques nacionais, cerca de 70% do valor arrecadado pela concessionária são aplicados em melhorias na unidade, como limpeza, manutenção e construção de trilhas e estrutura de acesso e proteção ambiental. O parque abriga espécies ameaçadas de extinção e é Patrimônio Mundial da Humanidade declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).  

 

No último fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro criticou o valor da taxas cobradas em Fernando de Noronha, que classificou de “roubo”.  As informações são da Agência Brasil.

 

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