13/06/2006
Greve dos servidores do Judiciário
O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindjuf), Genedilson Monteiro, afirmou nesta segunda-feira que a greve da categoria tende a não prejudicar as eleições marcadas para outubro. Porém, a paralisação de alguns serviços podem prejudicar indiretamente o êxito do pleito, com a não-realização de alguns serviços que têm prazo definido.
“Existe uma lei-calendário, que tem um prazo definido, que é o de 1º de outubro. Em 5 de julho os partidos têm que estar registrados porque vai começar a propaganda eleitoral em breve. Digamos que o movimento acirre os ânimos e os servidores decidam paralisar a inseminação das urnas eletrônicas ou o registro das candidaturas?”, questionou.
Desta forma, a ameaça dos servidores em todo o Brasil tende a pressionar o Judiciário quanto à aprovação do Plano de Cargos e Salários, nivelando as carreiras por cima, privilegiando os serviços.
Segundo Genedilson, a greve é de mobilização e conscientização. Até serviços essenciais podem ser paralisados na Justiça Trabalhista, Federal e Eleitoral, de acordo com o andamento das negociações.
“O Sindjuf consegue entrar em reuniões do Pleno e dizer aos partidos que estão imobilizados. Se pararmos totalmente, a inseminação das urnas eletrônicas poderá ficar seriamente prejudicada, e esse prejuízo será repassado aos sorteios de veiculação de guias eleitorais, out-doors e outros tipos de recursos usados pelos partidos nas campanhas”, explicou.
Clique aqui e ouça as declarações de Genedilson Monteiro, presidente do Sindjuf